domingo, julho 20, 2008

Água


Levantamento dos pontos de água da ilha Graciosa por José da Silva Maia no ano de 1902

sábado, julho 19, 2008

A bom entendedor...

"O português actual é dolicocéfalo, ortocéfalo (quase camecéfalo), metriocéfalo (quase acrocéfalo), levemente eurimetópico, de buraco occipital mesossema (quase megassema), leptoprósopo, cameconco ou mesoconco, leptorrínico, fenozígico (quase criptozígico), mesostafilino (quase leptostafilino), ortognata e megalocéfalo."

A. A. Mendes Correia, Povos Primitivos da Lusitânia, p. 327

terça-feira, julho 08, 2008

O Acidente de Aviação da Brasileira - 13 de Julho de 1929

Os majores Kubala e Idzikowski a bordo do avião que se despenhou na Graciosa

Durante os anos 20 uma série de voos pioneiros estabeleceram as bases para as ligações transatlânticas via aérea. O acidente de aviação da Brasileira no verão de 1929 foi o trágico fim de uma dessas tentativas de ligar o velho e o novo mundo, apoiada pelo então governo nacionalista da Polónia. O avião, um bombardeiro Amiot 123, a que foi dado o nome de Marszałek Piłsudski, era pilotado por dois oficiais, o Major Ludwik Idzikowski ( comandante) e o Major Kazimierz Kubala (co-piloto) Era a segunda tentativa levada a cabo por esta tripulação e por este avião de efectuar a travessia, depois de verem os seu esforços gorados no ano anterior.
Os pilotos descolaram às 3:45 hora da madrugada do dia 13 de Julho de 1929 do campo de Le Bourget em França. Depois de terem voado 2 140 km, já sobre o Atlântico Norte central, por volta da 17:00 horas, o motor começou a perder rotações e a emitir ruídos e vibrações anormais. Decidiram então aterrar na ilha do Faial, Açores, em cujas proximidades estariam. Iniciaram então a aproximação à ilha, com bom tempo, mas visibilidade reduzida.
Já quando anoitecia, por volta das 21:00 horas (19:00 horas locais), a situação piorou e Idzikowski decidiu fazer uma aterragem de emergência o mais próximo de terra que lhe fosse possível. Depois de terem sobrevoado por diversas vezes a ilha Graciosa, a maioria do tempo entre nuvens, optaram por aterrar num campo junto ao lugar da Brasileira, na freguesia do Guadalupe, na zona central da ilha. Estando já a anoitecer, o local escolhido foi inadequado, já que um conjunto de muros de pedra solta, alguns deles escondendo desníveis de mais de um metro, constituíam obstáculos que o avião dificilmente poderia atravessar. Em resultado, o avião embateu num dos muros e capotou, ficando com os rodados para o ar.
Na colisão Idzikowski ficou gravemente ferido e encarcerado nos destroços do avião enquanto Kubala sofreu apenas ferimentos ligeiros, saindo dos destroços pelos seus próprios meios. A população local, então empenhada na ceifa e debulha do trigo, tinha visto o avião circundar a ilha várias vezes e apercebeu-se do acidente. Acorreram então em socorro dos pilotos, mas no processo de tentar desencarcerar Idzikowski, já noite escura, trouxeram um archote, o qual incendiou o avião, incinerando o piloto.
O corpo de Idzikowski foi levado para Santa Cruz da Graciosa onde aguardou a chegada do veleiro ORP Iskra, da marinha de guerra polaca, que o transportou para a Polónia. Foi sepultado com honras de Estado a 17 de Agosto de 1929 na Alei Zasłużonych do Cemitério de Powązkowsk de Varsóvia (Cmentarzu Powązkowskim w Warszawie), onde uma lápide funerária o recorda. Na Graciosa, junto ao local onde ocorreu o acidente, nas proximidades da Brasileira, um cruzeiro, construído em 1939 com parte doso destroços, e uma lápide também o recordam. O local foi visitado em 1979 pelo embaixador polaco em Portugal, numa cerimónia que assinalou os 50 anos do acidente.
O major Ludwik Idzikowski recebeu a condecoração Virtuti Militari de 5.ª classe, a Krzyz Walecznych (três vezes), a Cruz Dourada de Mérito (Złotym Krzyżem Zasługi) e a cruz de oficial da Ordem da Polonia Restituta (Krzyżem Oficerskim Orderu Odrodzenia Polski).





Fonte: Wikipedia

Grateful Dead - St Stephen

Musica para um fim de tarde de Julho...=)

Vale muito a pena ver...

A Graciosa, finalmente, no Google Earth...

segunda-feira, julho 07, 2008

Barro Vermelho


Hoje queria estar aqui...

No Barro Vermelho que cheira a mar e basalto, no Barro Vermelho à sombra dos salgueiros.

A pouco menos de 3 quilómetros de Santa Cruz é um óptimo lugar para passar umas horas sossegado, à espera que o peixe morda o anzol, à espera que depois asse nas brasas. E o Atlântico a beijar a pequena baía, guardada por rochas nuas, com uma discreta praia de bagacina vermelha a convidar a um mergulho. Traz-se a tenda, deixa-se em casa o que é de casa e por aqui nos podemos perder o tempo que quisermos.