segunda-feira, agosto 31, 2009

quinta-feira, agosto 27, 2009

Por terras da Mêda...


Aproveito o que me resta das férias para passear, em boa companhia, por terras da Mêda. Aqui, o Castelo de Marialva e a aldeia antiga, são visitas obrigatórias...

terça-feira, agosto 18, 2009

Partida

Ao fim de tantas partidas, perdemos a noção das viagens.
Mas a ilha continuará aqui, igual na sua essência ao que sempre foi, que isto de ir e vir não desgasta a pedra, só a pessoa. E a pessoa anseia por outro regresso, alforriado do relógio que a escraviza. A ilha não sabe o que é um relógio, mas a pessoa sente-o, como se os ponteiros lhe rasgassem a carne e a paciência como lanças. Adeus.

Post-Scriptum: Trago na bagagem uma boa companhia, A GRACIOSA ILHA de José Nascimento Àvila e Victor Rui Dores, livro que devorei logo no dia em que o comprei. Excelente.

segunda-feira, agosto 10, 2009

Fotografias da Graciosa

Os abrigos dos pescadores do Porto Afonso, escavados na bagaça da falésia, para guardarem os barcos e os aprestos, parecem minúsculos a esta escala.
E á medida que os elementos naturais desgastam a falésia e a fragilizam, os abrigos revelam-se autênticas armadilhas. Por isso estão quase todos abandonados, assombrados por barcos e redes comidas pelo sal e pelo tempo.

domingo, agosto 09, 2009

Verão?



O sol insiste na sua timidez e os nevoeiros e as nuvens cor de chumbo insistem em visitar-nos todos os dias. E depois há aquela morrinha que nem chega a ser chuva, que molha e não molha. Há o mar que não chega a ser azeite e se agita como no Inverno. No Verão de outros tempos, parece que todos os dias eram dias de sol. Hoje não. Verão esquisito.

terça-feira, agosto 04, 2009

Fotografias da Graciosa


Farol da Ponta da Barca, sobre o Atlântico e com terra, queimada pelo fogo vulcânico, atrás.

domingo, agosto 02, 2009

Lugar / Não-lugar

Assisti, há alguns anos atrás, a uma conferência do antropólogo Francês Marc Augé, subordinada a um conceito que, na altura, me pareceu bastante ambíguo; os não-lugares. Os não-lugares são sítios de passagem, onde não se consegue estabelecer relações de afinidade (seja com o espaço físico, seja com as pessoas que por lá passam), desprovidos de uma identidade que vai muito para lá da sua designação funcional.
Eis-me agora, desde ontem, num não-lugar paradigmático, um aeroporto. Este é o espaço mais frio e mais desprovido de identidade que se possa imaginar. È impossível fazer destes espaços assépticos, lugares confortáveis. Existem enquanto realidade física, (paredes, tecto, cadeiras, balcões), mas falta-lhes a “humanidade” que enche os lugares. Detesto aeroportos.