domingo, fevereiro 21, 2010

Sismos

Ainda que não tenham ocorrido erupções vulcânicas desde o inicio da colonização humana da Graciosa, as forças tectónicas não pouparam a ilha e por mais do que uma vez, os sismos reduziram freguesias inteiras a escombros. O Homem insular teme os abalos acima de qualquer outra coisa, ainda que esse medo não se traduza na vida quotidiana de quem aqui habita - excepto em demonstrações pontuais de religiosidade, como a procissão do 24 de Maio – sempre que a terra se agita em suspiros mais ou menos audíveis, lembramo-nos que o dia de amanhã, pode ser o último.

1611 e 1630 – Sismos que atingiram sobretudo Santa Cruz, ocorreu a destruição da Igreja Matriz.
13 de Junho de 1730 – Sismo de Grau IX ou X na escala de Mercali, destruiu quase completamente a Praia e a Luz.

Março de 1787 – Crise sísmica, da qual não se conhecem danos
Janeiro de 1817 – Crise sísmica, que embora não tenha causado danos, lançou o medo entre os habitantes da ilha.
21 de Janeiro de 1837 - Sismo de grau IX na escala de Mercali, ocorrido pouco depois das 4 horas da madrugada. Destruiu muitas casas e na Luz, de 480 casas habitadas, só escaparam duas.
1 de Janeiro de 1980 – O último grande sismo, sentido com Grau VII na parte Oriental da ilha, provocando danos avultados em cerca de 50% das 3000 casa que constituíam o parque habitacional.

sábado, fevereiro 13, 2010

Fotografias da Graciosa


Guadalupe e Santa Cruz, vistas do Sopé da Caldeirinha.

domingo, fevereiro 07, 2010

Em mudança...

Depois de mais de um ano a viver no Alentejo, chegou a altura de rumar a Norte, ás terras frias Transmontanas. Para trás deixo uma terra da qual aprendi a gostar, um Alentejo indolente e doce como um fim de tarde de Verão, de aldeias caiadas perdidas na imensidão da planura, de boa comida (ah o porco preto!) e bom vinho, de gente simples e boa, de searas doiradas a ferirem a vista no pico do Verão, de praias escondidas entre as falésias mudas. Vou mesmo ter saudades.