quarta-feira, abril 29, 2009
Rotunda
segunda-feira, abril 27, 2009
sábado, abril 25, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
Filmes a (re)ver
domingo, abril 19, 2009
Tourada
As touradas à corda são parte importante das tradições populares desta terra e não há festa onde não se incluam uma ou duas corridas de touros, que conseguem mobilizar centenas e centenas de pessoas, oriundos da ilha e não só. O touro dá o mote à festa, mas nem só dele ela se faz; os menos afoitos começam cedo a guardar o lugar mais seguro para ver o bicho correr, levam merenda e muita conversa, há que fazer passar o tempo até o touro sair . Os outros, que pouco se importam com as marradas e as dores no corpo, entretem-se na tasca até à hora do primeiro foguete.
O reboliço dos pastores à volta dos caixotes que encerram os animais, faz adivinhar o início da corrida. De quando em vez uma patada mais forte na madeira, estremece o caixote. O foguete rebenta no ar e ecoa ao longe. Adrenalina. A porta é levantada e é uma correria de gente rua acima, a fugir do touro que se precipita rente às paredes dos cerrados e limpa-as. Um moço capeia o animal. Palmas para o toureiro. O touro toma balanço e salta uma parede de pedra. As pessoas ali sentadas atiram-se para o caminho ou desaparecem, aflitas, pelo cerrado de milho adentro. Este Saltador, ainda consegue apanhar um homem que não conseguiu fugir a tempo. Gritos antes sequer do touro lhe tocar. Eleva-o no ar e ele cai de cu, antes que o touro tenha tempo de nova investida, o homem levanta-se e foge atordoado. Gargalhadas. Os pastores puxam a corda e metem o bicho no caixote. Foguete. A rua é inundada pela multidão, ouve-se touro em todas as conversas, com pipocas, tremoços e cerveja pelo meio. A corrida ainda agora começou, a festa brava há-de continuar.
quinta-feira, abril 16, 2009
Lindo Douro
João Marcelino in DN OPINIÃO
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1191519&seccao=Jo%E3o%20Marcelino&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
segunda-feira, abril 13, 2009
Estranha forma de construir
A obra de ampliação do Museu gerou polémica no seio da comunidade Graciosense por se tratar de um projecto dissonante da restante arquitectura da vila de Santa Cruz, classificada e de construção condicionada. Nem mesmo as alterações efectuadas a posteriori ao projecto, aliviaram as enormes diferenças entre o novo edifício e os pré-existentes.
Pessoalmente, discordo da opção arquitectónica adoptada, embora lhe reconheça algum valor, mas acima de tudo, temo que isso abra precedentes que possam pôr em causa integridade e a harmonia de um centro histórico de matiz erudita e o transfigure irremediavelmente. As casas nobres do centro de Santa Cruz, debruadas a cantaria de basalto, de portas vetustas e telhados antigos, correrão o risco de se verem sujas pelo betão, pelas janelas e portas em alumínio, pela telha marselhesa e por demais facilitismos construtivos que a contemporaneidade pôs ao nosso dispor.
Seria decerto mais consensual, construir um edifício que respeitasse o património edificado e nele se integrasse, com elementos arquitectónicos que reflectissem a realidade local e não um conjunto de paredes em betão amorfas e que nada nos dizem. Poderíamos estar a enganar as gerações futuras com marcas que não são as do nosso tempo, mas ao menos não enganávamos a memórias das gentes que com o seu árduo e exímio labor nos legaram esta bela vila.
sexta-feira, abril 10, 2009
domingo, abril 05, 2009
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Rai´s parta os buros...