Ao fim de tantas partidas, perdemos a noção das viagens.
Mas a ilha continuará aqui, igual na sua essência ao que sempre foi, que isto de ir e vir não desgasta a pedra, só a pessoa. E a pessoa anseia por outro regresso, alforriado do relógio que a escraviza. A ilha não sabe o que é um relógio, mas a pessoa sente-o, como se os ponteiros lhe rasgassem a carne e a paciência como lanças. Adeus.
Post-Scriptum: Trago na bagagem uma boa companhia, A GRACIOSA ILHA de José Nascimento Àvila e Victor Rui Dores, livro que devorei logo no dia em que o comprei. Excelente.
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