segunda-feira, agosto 18, 2008

Alto Douro (outra vez)


Adoro esta terra agreste, criada pelo rio e moldada pelos homens, adoro estes montes recortados a água e vento, despidos de árvores, com aldeias de xisto e granito presas nas suas alturas, os caminhos serpenteantes guardados por oliveiras plantadas no tempo dos Romanos, os vinhedos a despenharem-se lá do alto nas águas apressadas do Douro. O rio. Não há outro. Ou melhor, há mas chamam-lhes o Côa, o Tua, o Sabor. Este é O rio. Esta terra é um feudo desse rio, que a rasga a meio mas não a deixa separar.

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