quinta-feira, outubro 29, 2009
Fotografias da Graciosa
Tanque - Caminho do Manuel Gaspar, na freguesia de Guadalupe.
Esta é, segundo os autores antigos, uma das mais antigas estruturas de captação de água da ilha branca, sempre carente de tão precioso líquido.
quarta-feira, outubro 28, 2009
Parabéns!
"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum..."
A 29 de Outubro de 1959, a pequena aldeia da Gália cercada pelos Romanos e habitada por excêntricos e irredutíveis heróis, impunha-se indelevelmente no mapa-mùndi da cultura ocidental do século XX.
Foram os primeiros livros que folheei e foi pela mão de Astérix e companhia que me aventurei por terras antigas e me foram apresentadas estranhas, mas verídicas, personagens. Talvez muito do que sou, deva a essas primeiras leituras.
50 anos?! É que não se nota!
segunda-feira, outubro 26, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
Ainda a propósito de Alentejo...
Aqui bem perto tombou Catarina Eufémia, que viveu vida anónima, como a de tantas outras ceifeiras, mas morreu como heroína. Morreu a jovem ceifeira, vilmente assassinada, nasceu o seu intemporal mito. Assim se diz. Se fosse noutra parte de Portugal, havia de ser santa e construiriam uma capelinha. Aqui não. A foice e o martelo ergueram-se sobre o chão onde se derramou o seu sangue e Catarina Eufémia tornou-se símbolo maior da luta contra a exploração a que a gente simples estava sujeita todos os dias. Catarina ombreia com os grandes vultos da resistência à ditadura e vive em inúmeras letras, dos homens que cantaram a liberdade. Nunca terá pretendido ser símbolo, nunca terá pretendido inspirar os que ansiavam por liberdade e uma vida digna; Quando foi falar com o homem que minutos depois seria o seu assassino, só queria a justa compensação pelo seu trabalho. Não imaginava que a bala que a calou, iria dar voz a um Alentejo oprimido