segunda-feira, março 11, 2013

Regresso ao Alentejo



Há aqui qualquer coisa que agrada a um homem das ilhas. A começar pela planura ondulada a estender de vista, que traz à lembrança esse mar que nos rodeia e esses horizontes largos que nos confortam, onde a espaços despontam outras ilhas brancas, perdidas numa imensidão de terra, habitadas por gentes que - sem o saberem - são tão insulares como eu.

O Alentejo é um arquipélago construído à força de braços por gente sem nome, desde que o mundo é mundo.  E isso vê-se no mais pequeno Monte, na aldeia e na cidade maior, estendidos sem cerimónia sobre o seu quinhão de terra, caìados a orgulho, solitários até ao horizonte. Como uma ilha. 

1 comentário:

Vitoriano disse...

senti algo parecido quando passei por ele, de uma ponta a outra, bem devagarinho. nao digo que senti o mesmo pq nao o saberia dizer tao bem, e so depois de ler a sua descriçao, percebi parte do que senti!

abraço