segunda-feira, janeiro 25, 2010

Guadiana, ao fim do dia.



Aqui onde acaba Portugal e começa Espanha, onde os dias morrem ao som da águas dormentes do Guadiana, debruço-me sobre uma velha mesa da esplanada, copos tombados e côdeas de pão, uma fatia de queijo. Seis e onze da tarde. Por cima de mim, as poucas casas debruçam-se como eu, sobre o Guadiana meio-cheio. E  pensei: isto é tão longe que antes de sair daqui, já esqueci o nome da terra. Mas não. Recordo-o e vou recordá-lo mais uns anos; Pomarão. É díficil lá chegar, mas vale tanto a pena.