Depois de mais de um ano a viver no Alentejo, chegou a altura de rumar a Norte, ás terras frias Transmontanas. Para trás deixo uma terra da qual aprendi a gostar, um Alentejo indolente e doce como um fim de tarde de Verão, de aldeias caiadas perdidas na imensidão da planura, de boa comida (ah o porco preto!) e bom vinho, de gente simples e boa, de searas doiradas a ferirem a vista no pico do Verão, de praias escondidas entre as falésias mudas. Vou mesmo ter saudades.
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