Hoje, algures no Baixo Alentejo, onde a água que tanta falta fez, começa a chegar.
As ínumeras albufeiras construídas no âmbito do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, as centenas de quilómetros de canais adutores e os milhares de quilómetros de condutas de rega, transformaram paulatinamente a paisagem Alentejana, agindo não só sobre a própria topografia mas também sobre a bio-diversidade e até mesmo sobre as próprias populações.
A acção humana sobre um território circunscrito, em moldes nunca antes experimentados em Portugal, só se fará sentir - para o bem e para o mal - daqui a alguns anos. Por enquanto, é ver o Alentejo com novas e vigorosas cores. Em breve o "Alentejo queimado" chorado no Cante, será verde.
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