quinta-feira, dezembro 31, 2009
Fotografias da Graciosa
Ilhéus de Baixo, no Carapacho
E a todos os Graciosenses, a todos os que leem estas linhas, um bom ano de 2010!
segunda-feira, dezembro 28, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
...
domingo, dezembro 20, 2009
Em cada regresso...
quinta-feira, dezembro 17, 2009
01:42
segunda-feira, dezembro 14, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Barra - Santa Catarina
Aguardo pelo novo projecto. O projecto que está no site da câmara, roça a megalomania, implicaria a descaracterização irremediável da baía da Barra e uma artificialidade impossível de ocultar. Há que articular, de maneira equilibrada, as estruturas a serem construídas com as pré-existências, as edificadas e as topográficas. Isto requer sensibilidade e boa vontade, mas só assim sairíamos a ganhar. Porque de betão, está o país cheio.
terça-feira, dezembro 08, 2009
domingo, dezembro 06, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Fotografias da Graciosa
Rendilhado de currais de vinha, na Zona do Pico Negro, Barro Vermelho e Bom Jesus, vista do GoogleEarth.
domingo, novembro 29, 2009
Alentejo
Os tormentos de uma vida de trabalho, criaram laços de solidariedade entre os oprimidos. Zeca Afonso cantou-os na Grândola Vila Morena. Não admira então que o Partido Comunista encontrasse aqui terreno para florescer, invisível, mas fazendo ouvir bem alto a sua voz e fazendo tremer a velha aristocracia latifundiária. Aqui há pouca gente que não tenha tido um familiar nos calabouços da GNR, que não tenha tido problemas com a PIDE, isto, quando as balas dos vampiros não os calavam para sempre.
O Alentejo mudou, como o resto de Portugal. Agora só se temem os campos abandonados e as gentes envelhecidas, que os novos são cada vez menos. As estórias e a História do que foi o Portugal do século XX, do Portugal de gente pobre e presa no medo, que viveu e morreu no meio da seara, arredada do que se passava lá longe na capital, escreveu-se a sangue e suor, neste outro país, além-Tejo.
sábado, novembro 28, 2009
Contas de cabeça
Nascimentos: 22
A diminuição populacional segue a média de anos anteriores. Feitas as contas, a ilha perde entre 30 a 35 habitantes por ano. Não conto com os que saem da ilha para estudar e que por terra alheia ficam. Em cada decénio a Graciosa perde pelo menos 350 habitantes. Daqui a 20 anos, não chegaremos às 4000 pessoas. Em menos de 100 anos e a manter-se esta lógica, na ilha não haverá um milhar de pessoas.
quinta-feira, novembro 26, 2009
domingo, novembro 22, 2009
O Bom, o Mau e o Vilão - Duelo
O "duelo à mexicana" que finaliza a obra mais conhecida de Sergio Leone será, porventura, a cena mais genial que o cinema nos ofereceu. Sou suspeito em dizê-lo; O Bom, o Mau e o Vilão é o meu filme favorito. Depois de o ter visto dezenas de vezes, este verdadeiro bailado, coreografado ao som da magnífica partitura de Ennio Morricone, ainda me deixa o coração aos saltos. Tudo flui na perfeição, desde o andar sincopado dos três protagonistas, os grandes planos cruzados com os pequenos planos, os gestos lentos, o crescendo da musica que nos anuncia um desfecho já esperado. Quase sete minutos de puro génio. Ainda se fazem coisas destas?
sábado, novembro 21, 2009
Hein?
"Pescinas do Carapaxo Ilha Graciosa 2009
A na nossa ilha temos muitas belezas de muito valor vale a pena vizitar esta pequena ilha cm pouco mais de 4 mil abitantes . Vanha Vizitar a nossa ilha Graciosa"
quarta-feira, novembro 18, 2009
Desenrascanço
«Bakku-shan» é a palavra usada pelos japoneses quando se querem referir a uma rapariga bonita, vista de costas. «Nunchi» é outra das palavras escolhidas. É coreana e é usada para falar de alguém que fala sempre do assunto errado, um género de desbocado ou inconveniente. «Tingo» é uma expressão usada na Ilha da Páscoa, Chile, e significa pedir emprestado a um amigo até o deixar sem nada.
Depois de percorrer duas páginas com explicações das nove «palavras estrangeiras mais fixes que a língua inglesa devia ter», chega-se à número 1: a palavra portuguesa «desenrascanço».
A falta da cedilha não importa para se perceber o que dizem os norte-americanos: «Desenrascanco: a arte de encontrar a solução para um problema no último minuto, sem planeamento e sem meios», explica o site, dando como exemplo a célebre personagem de uma série de televisão: MacGyver.
«O que é interessante sobre o desenrascanço - a palavra portuguesa para estas soluções de último minuto - é o que ela revela sobre essa cultura. Enquanto a maioria de nós [norte-americanos] crescemos sob o lema dos escuteiros «sempre preparados», os portugueses fazem exactamente o contrário», prosseguem os autores.
«Conseguir uma improvisação de última hora que, não se sabe bem como, funciona, é o que eles [portugueses] consideram como uma das aptidões mais valiosas: até a ensinam na universidade e nas forças armadas. Eles acreditam que esta capacidade tem sido a chave da sua sobrevivência durante séculos. E não se ria: a uma dada altura eles conseguiram construir um império que se estendeu do Brasil às Filipinas à custa do desenrascanço», sublinham os autores, terminando o texto: «Que se lixe a preparação. Eles têm desenrascanço», termina o artigo.
Fonte: Revista LUX
terça-feira, novembro 17, 2009
Encontro em Samarra
O mercador emprestou-lhe o seu cavalo. O servo montou, enfiou as esporas nos flancos do animal e, tão rápido quanto este conseguia galopar, partiu. Então o mercador foi até o mercado, viu a morte em pé no meio da multidão, dirigiu-se a ela e disse: “Porque fizeste um gesto ameaçador para o meu servo, quando o viste pela manhã?”
.
“Não fiz nenhum gesto ameaçador”, respondeu a morte, “foi uma reacção de pura surpresa. Fiquei espantada ao vê-lo, aqui, em Bagdad, já que tenho um encontro marcado com ele esta noite, em Samarra”.
segunda-feira, novembro 16, 2009
segunda-feira, novembro 09, 2009
quinta-feira, novembro 05, 2009
Rodeiros
Ainda subsistem nalgumas partes da ilha, marcas rasgadas nos afloramentos de basalto, que serviam de caminho aos carros de bois e carroças, que levavam o sustento de quem aqui vivia. Chamam-lhes rodeiros e consistiam em dois sulcos paralelos, separados pela largura de um eixo, com 15 centímetros de largura e fundo regular, onde assentavam as rodas de madeira dos atrelados.
Assim se vencia em tempos idos (muito antes do macadame e do asfalto), as irregularidades de um terreno onde a rocha aflorava e onde pouco mais crescia do que salgueiros e vinha. Por estes caminhos velhos, passavam a chiar os carros de bois carregados de dornas cheias de uvas para os lagares, antes da rede viária da Graciosa ter adquirido os contornos que hoje conhecemos.
quarta-feira, novembro 04, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
domingo, novembro 01, 2009
quinta-feira, outubro 29, 2009
Fotografias da Graciosa
quarta-feira, outubro 28, 2009
Parabéns!

"Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é nada fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum..."
A 29 de Outubro de 1959, a pequena aldeia da Gália cercada pelos Romanos e habitada por excêntricos e irredutíveis heróis, impunha-se indelevelmente no mapa-mùndi da cultura ocidental do século XX.
Foram os primeiros livros que folheei e foi pela mão de Astérix e companhia que me aventurei por terras antigas e me foram apresentadas estranhas, mas verídicas, personagens. Talvez muito do que sou, deva a essas primeiras leituras.
50 anos?! É que não se nota!
segunda-feira, outubro 26, 2009
quinta-feira, outubro 22, 2009
Ainda a propósito de Alentejo...
Aqui bem perto tombou Catarina Eufémia, que viveu vida anónima, como a de tantas outras ceifeiras, mas morreu como heroína. Morreu a jovem ceifeira, vilmente assassinada, nasceu o seu intemporal mito. Assim se diz. Se fosse noutra parte de Portugal, havia de ser santa e construiriam uma capelinha. Aqui não. A foice e o martelo ergueram-se sobre o chão onde se derramou o seu sangue e Catarina Eufémia tornou-se símbolo maior da luta contra a exploração a que a gente simples estava sujeita todos os dias. Catarina ombreia com os grandes vultos da resistência à ditadura e vive em inúmeras letras, dos homens que cantaram a liberdade. Nunca terá pretendido ser símbolo, nunca terá pretendido inspirar os que ansiavam por liberdade e uma vida digna; Quando foi falar com o homem que minutos depois seria o seu assassino, só queria a justa compensação pelo seu trabalho. Não imaginava que a bala que a calou, iria dar voz a um Alentejo oprimido
terça-feira, outubro 20, 2009
Coisas que me fazem pensar que já estou no Alentejo há tempo demais:
segunda-feira, outubro 05, 2009
quinta-feira, outubro 01, 2009
domingo, setembro 27, 2009
terça-feira, setembro 22, 2009
Fotografias da Graciosa
segunda-feira, setembro 21, 2009
Adeus Verão...
Para o próximo, que tenhamos pelo menos uma bandeira azul na nossa costa;
Que as obras da Furna do Enxofre e das Termas do Carapacho já tenham terminado;
Que alguém da Comissão de Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, se lembre de fazer regressar os "grandes" concertos à praça de Santa Cruz;
Que tenhamos um serviço marítimo de transportes de passageiros inter-ilhas, que se assemelhe vagamente a um serviço maritimo de transporte de passageiros inter-ilhas... (E assim de repente, dá-me uma branca..................)
Ah! E que São Pedro não seja tão carrancudo.
Dixit
domingo, setembro 20, 2009
terça-feira, setembro 15, 2009
Porto Afonso
Ou Afonso do Porto, por estas terras queimadas terem sido pertença de alguém com esse nome e essa origem. O Porto Afonso é um dos sítios mais extraordinários da Graciosa. E em dias de bom tempo, o mais bonito. É metade mar, metade rocha calcinada pelo vulcão. Esculpido pelo vento, pela água e pelos Homens, pintado em tons de vermelho e negro vulcânico. Não é difícil aqui chegar, de carro, de bicicleta ou a pé. Às vezes é difícil é daqui sair.
Esta baía recôndita, de águas transparentes, domínio de garajaus que enchem o céu nos dias de verão, possui um pequeno cais e uma dezena de abrigos para os barcos, escavados na bagaça da falésia. A falésia, a pique sobre a baía, é imponente e ameaçadora. As pedras que se soltam desta parede e caem cá em baixo assustam e podem aleijar. Essa é uma das razões para a maior parte dos abrigos terem sido abandonados. Dentro destes túmulos, apodrecem os esqueletos de velhos barcos de boca aberta, ladeados por um espólio poeirento de caixas, redes e canas de pesca, memórias de um passado cada vez mais distante.
Ao longe, os contornos bem definidos de São Jorge, desenham-se sobre o Atlântico azul. Quase que poderíamos lá chegar a nado. Mais perto, a Ponta Branca e o fim da terra. Imagino esta baía abrigo de piratas, que sulcavam estes mares em busca de presa fácil.
Não é difícil imaginar que aqui tenham aportado, resguardados da nortada e longe da boca dos canhões que guardavam a costa, fazendo contas à vida e engendrando outras piratarias.
Todos os anos, pelo dia de Maio, a família enroscava-se por debaixo das arribas, então risonhas, um grande farnel e por ali ficávamos. Não sei se ainda hoje há muita gente a fazer isso naquele lugar, que sempre que lá vou, me parece abandonado de séculos. Mas o estar vazio de vida, á excepção dos garajaus, das gaivotas e das cagarras, realça este quadro de encanto. Porto Afonso…
domingo, setembro 13, 2009
A Captura e a Morte
Eram cinco da tarde em ponto.
Um menino trouxe o branco lençol
às cinco horas da tarde.
Uma esporta de cal já prevenida
às cinco horas da tarde.
O mais era morte e somente morte
às cinco horas da tarde.
O vento levou os algodões
às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
às cinco horas da tarde.
Já lutam a pomba e o leopardo
às cinco horas da tarde.
E uma coxa por um chifre destroçada
às cinco horas da tarde.
Começaram os sons do bordão
às cinco horas da tarde.
Os sinos de arsênico e a fumaça
às cinco horas da tarde.
Nas esquinas grupos de silêncio
às cinco horas da tarde.
E o touro com todo o coração, para frente!
às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
às cinco horas da tarde,
quando a praça se cobriu de iodo
às cinco horas da tarde,
a morte botou ovos na ferida
às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco em ponto da tarde.
Um ataúde com rodas é a cama
às cinco horas da tarde.
Ossos e flautas soam-lhe ao ouvido
às cinco horas da tarde.
Por sua frente já mugiu o touro
às cinco horas da tarde.
O quarto se irisava de agonia
às cinco horas da tarde.
De longe já se aproxima a grangena
às cinco horas da tarde.
Trompa de lírio pelas verdes virilhas
às cinco horas da tarde.
As feridas queimavam como sóis
às cinco horas da tarde.
e as pessoas quebravam as janelas
às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Ai que terríveis cinco horas da tarde!
Eram as cinco em todos os relógios!
Eram cinco horas da tarde em sombra!
Federico Garcia Lorca
sábado, setembro 12, 2009
domingo, setembro 06, 2009
Fotografias da Graciosa
quarta-feira, setembro 02, 2009
Qualquer coisa sobre a Gripe A
“(…)Devemos antes ter a noção de que em caso de catástrofe e pandemias, todos os recursos e instalações serão necessários e poderemos chegar a situações em que pavilhões, escolas, igrejas, etc, possam ser necessários para prestar serviços de saúde.”
Estas três linhas, como tantas outras coisas que já se escreveram sobre esta gripe, poderiam muito bem figurar no livro de Saramago. Agora digo (e foi esta a ideia que me ficou da leitura dessas páginas e do que tenho visto nas noticias sobre o assunto) que a doença que mais devemos temer não é a Gripe A… É a estupidez.
terça-feira, setembro 01, 2009
Efemérides

segunda-feira, agosto 31, 2009
quinta-feira, agosto 27, 2009
Por terras da Mêda...
terça-feira, agosto 18, 2009
Partida
Mas a ilha continuará aqui, igual na sua essência ao que sempre foi, que isto de ir e vir não desgasta a pedra, só a pessoa. E a pessoa anseia por outro regresso, alforriado do relógio que a escraviza. A ilha não sabe o que é um relógio, mas a pessoa sente-o, como se os ponteiros lhe rasgassem a carne e a paciência como lanças. Adeus.
Post-Scriptum: Trago na bagagem uma boa companhia, A GRACIOSA ILHA de José Nascimento Àvila e Victor Rui Dores, livro que devorei logo no dia em que o comprei. Excelente.
segunda-feira, agosto 10, 2009
Fotografias da Graciosa
E á medida que os elementos naturais desgastam a falésia e a fragilizam, os abrigos revelam-se autênticas armadilhas. Por isso estão quase todos abandonados, assombrados por barcos e redes comidas pelo sal e pelo tempo.
domingo, agosto 09, 2009
Verão?
O sol insiste na sua timidez e os nevoeiros e as nuvens cor de chumbo insistem em visitar-nos todos os dias. E depois há aquela morrinha que nem chega a ser chuva, que molha e não molha. Há o mar que não chega a ser azeite e se agita como no Inverno. No Verão de outros tempos, parece que todos os dias eram dias de sol. Hoje não. Verão esquisito.
sábado, agosto 08, 2009
terça-feira, agosto 04, 2009
domingo, agosto 02, 2009
Lugar / Não-lugar
Eis-me agora, desde ontem, num não-lugar paradigmático, um aeroporto. Este é o espaço mais frio e mais desprovido de identidade que se possa imaginar. È impossível fazer destes espaços assépticos, lugares confortáveis. Existem enquanto realidade física, (paredes, tecto, cadeiras, balcões), mas falta-lhes a “humanidade” que enche os lugares. Detesto aeroportos.
sábado, julho 11, 2009
sexta-feira, julho 10, 2009
Prémio Lemniscata

terça-feira, julho 07, 2009
Moura Encantada
Se os primeiros povoadores da Graciosa eram originários do Alentejo (Montemor, Portel, Moura, só para nomear alguns dos nomes que tenho como certos), suponho que a Maria Encantada, mais não será do que a transposição da lenda da Moura Encantada para outra realidade. O próprio nome Maria parece surgir como corruptela do termo Moura.
È fácil de acreditar que os povoadores, que trouxeram gado, plantas e utensílios do seu quotidiano, tenham trazido também a mitologia das suas terras de origem para este torrão de terra distante. Embora com o passar dos anos e a chegada de novos povoadores de outras regiões mais setentrionais, a lenda se tenha metamorfoseado naquilo que hoje conhecemos, ela permanece, na sua essência e ponto por ponto, igual às lendas das Mouras Encantadas do Continente.
Paralelismos à parte, ainda há quem ouça a Maria Encantada em noites de luar, a chorar nas encostas da Caldeira. Que assim seja. Para sempre.
domingo, julho 05, 2009
Porto Côvo
O calor varreu a planura ardente do Alentejo e trouxe-me à costa, Porto Côvo, que conheço desde que me lembro de ser gente, mesmo sem nunca lá ter posto os pés antes deste dia, mercê daqueles versos do senhor Carlos Tê, cantados por Rui Veloso, que imortalizaram esta pequena parte de terra e mar do Alentejo.
Revi o mar, saudades de quase seis meses de distância, e estendi-me na areia dourada quase até ao sol se pôr. Só me faltava a laranja…
segunda-feira, junho 29, 2009
domingo, junho 14, 2009
Mar
sábado, junho 13, 2009
Antonio variações
25 anos depois da sua morte, António Variações continua ainda a fazer todo o sentido, nas suas letras, na sua maneira de ser, na cor que trouxe a um Portugal pintado a negro e que ficou cativado com esta personagem e com as verdades que cantava.
sexta-feira, junho 12, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Perrexil
domingo, junho 07, 2009
sexta-feira, maio 29, 2009
Andanças: Sintra

sexta-feira, maio 15, 2009
quarta-feira, maio 13, 2009
O Movimento continua...
Não sou contra a Sorte de Varas, só acho é que os bovídeos picados deviam ser outros...
segunda-feira, maio 11, 2009
Dia de Luta
Sorte (?) de Varas
È lamentável que se queira fazer das nossas arenas, palco para esta atrocidade.
A picar, picava todos aqueles senhores deputados que, tendo sido eleitos com o nosso voto, querem aprovar esta manifesta prova de estupidez.
terça-feira, maio 05, 2009
segunda-feira, maio 04, 2009
quarta-feira, abril 29, 2009
Rotunda
segunda-feira, abril 27, 2009
sábado, abril 25, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
Filmes a (re)ver
domingo, abril 19, 2009
Tourada
As touradas à corda são parte importante das tradições populares desta terra e não há festa onde não se incluam uma ou duas corridas de touros, que conseguem mobilizar centenas e centenas de pessoas, oriundos da ilha e não só. O touro dá o mote à festa, mas nem só dele ela se faz; os menos afoitos começam cedo a guardar o lugar mais seguro para ver o bicho correr, levam merenda e muita conversa, há que fazer passar o tempo até o touro sair . Os outros, que pouco se importam com as marradas e as dores no corpo, entretem-se na tasca até à hora do primeiro foguete.
O reboliço dos pastores à volta dos caixotes que encerram os animais, faz adivinhar o início da corrida. De quando em vez uma patada mais forte na madeira, estremece o caixote. O foguete rebenta no ar e ecoa ao longe. Adrenalina. A porta é levantada e é uma correria de gente rua acima, a fugir do touro que se precipita rente às paredes dos cerrados e limpa-as. Um moço capeia o animal. Palmas para o toureiro. O touro toma balanço e salta uma parede de pedra. As pessoas ali sentadas atiram-se para o caminho ou desaparecem, aflitas, pelo cerrado de milho adentro. Este Saltador, ainda consegue apanhar um homem que não conseguiu fugir a tempo. Gritos antes sequer do touro lhe tocar. Eleva-o no ar e ele cai de cu, antes que o touro tenha tempo de nova investida, o homem levanta-se e foge atordoado. Gargalhadas. Os pastores puxam a corda e metem o bicho no caixote. Foguete. A rua é inundada pela multidão, ouve-se touro em todas as conversas, com pipocas, tremoços e cerveja pelo meio. A corrida ainda agora começou, a festa brava há-de continuar.
quinta-feira, abril 16, 2009
Lindo Douro
João Marcelino in DN OPINIÃO
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1191519&seccao=Jo%E3o%20Marcelino&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
segunda-feira, abril 13, 2009
Estranha forma de construir
A obra de ampliação do Museu gerou polémica no seio da comunidade Graciosense por se tratar de um projecto dissonante da restante arquitectura da vila de Santa Cruz, classificada e de construção condicionada. Nem mesmo as alterações efectuadas a posteriori ao projecto, aliviaram as enormes diferenças entre o novo edifício e os pré-existentes.
Pessoalmente, discordo da opção arquitectónica adoptada, embora lhe reconheça algum valor, mas acima de tudo, temo que isso abra precedentes que possam pôr em causa integridade e a harmonia de um centro histórico de matiz erudita e o transfigure irremediavelmente. As casas nobres do centro de Santa Cruz, debruadas a cantaria de basalto, de portas vetustas e telhados antigos, correrão o risco de se verem sujas pelo betão, pelas janelas e portas em alumínio, pela telha marselhesa e por demais facilitismos construtivos que a contemporaneidade pôs ao nosso dispor.
Seria decerto mais consensual, construir um edifício que respeitasse o património edificado e nele se integrasse, com elementos arquitectónicos que reflectissem a realidade local e não um conjunto de paredes em betão amorfas e que nada nos dizem. Poderíamos estar a enganar as gerações futuras com marcas que não são as do nosso tempo, mas ao menos não enganávamos a memórias das gentes que com o seu árduo e exímio labor nos legaram esta bela vila.
sexta-feira, abril 10, 2009
domingo, abril 05, 2009
...
Rai´s parta os buros...
terça-feira, março 31, 2009
Mértola, num dia de sol...
segunda-feira, março 23, 2009
Rush - Tom Sawyer
Volto sempre aos clássicos dos anos 60 e 70, que tal como um Vivaldi ou um Beethoven, ainda se ouvirão daqui a muitos séculos. Ao fim de um dia de trabalho, é sempre bom ser embalado por Rush....
terça-feira, março 17, 2009
sexta-feira, março 06, 2009
Parabéns à Rádio Graciosa
Porque também estou fora da ilha, consulto regularmente o blog da rádio e embora existam alguns blogs sobre Graciosa, nenhum possui a regularidade e a informação imparcial deste verdadeiro serviço público.
Que venham outras tantas décadas e que a nossa Rádio continue no bom caminho!